terça-feira, 14 de outubro de 2014

Especial...Peculiaridades e sensações em uma xícara!

Afinal o que seria realmente uma definição para cafés especiais?



Há quem diga que o conceito de cafés especiais está intimamente ligado ao prazer proporcionado pela bebida. Conceito esse que acho o mais justo! Mesmo porque em minha opinião ser especial é muito relativo! Acredito que um café para ser especial não precisa necessariamente obedecer a uma regra de atributos físicos e sensoriais, mesmo porque gosto é relativo e individual e, levando em conta que sua classificação é de ordem sensorial, fica ainda mais suscetível a opiniões distintas.

Mas, como o mercado é mais que poesia sobre café... (risos) o conceito de especial tem sim suas regras e destacam-se por algum atributo específico associado ao produto, ao processo de produção ou ao serviço a ele associado. Diferenciam-se por características como qualidade superior da bebida, aspecto dos grãos, forma de colheita, tipo de preparo, história, origem dos plantios, variedades raras e quantidades limitadas, entre outras. Podem também incluir parâmetros de diferenciação que se relacionam à sustentabilidade econômica, ambiental e social da produção, de modo a promover maior eqüidade entre os elos da cadeia produtiva. Mudanças no processo industrial também levam à diferenciação, com adição de substâncias, como os aromatizados, ou com sua subtração, como os descafeinados. Além de rastreabilidade e a incorporação de serviços que também são fatores de diferenciação e, logo, de agregação de valor. 


O segmento de cafés especiais  hoje representa cerca de 12% do mercado de cafés no mundo e confere um sobrepreço que varia entre 30 a 40% sobre o valor de um café convencional podendo ultrapassar a enorme barreira de 100% em alguns casos de consumidores ainda mais exigentes.


Para entender melhor, algumas principais categorias de cafés especiais são:

Café de origem certificada:
Está relacionado às regiões de origem dos plantios, pois alguns dos atributos de qualidade do produto são inerentes à região onde a planta é cultivada;

Café gourmet:
Grãos de café arábica, com peneira maior que 16 e de alta qualidade. É produto diferenciado, quase isento de defeitos;

Café orgânico: 
É produzido sob as regras da agricultura orgânica. O café deve ser cultivado exclusivamente com fertilizantes orgânicos e o controle de pragas e doenças deve ser feito biologicamente. Apesar de ter maior valor comercial, para ser considerado como pertencente à classe dos cafés especiais, o café orgânico deve possuir especificações qualitativas que agreguem valor e o fortaleçam no mercado;

Café fair trade: 
É aquele consumido em países desenvolvidos por consumidores preocupados com as condições socioambientais sob as quais o café é cultivado. Nesse caso, o consumidor paga mais pelo café produzido por pequenos agricultores ou sistemas de produção sombreados, onde a cultura é associada à floresta. É muito empregado na produção de cafés especiais, pois favorece a manutenção de espécies vegetais e animais nativos.


Gosto de dizer (de uma maneira errônea eu sei) que especial mesmo é aquele cafezinho o qual seu cheirinho te remete a lembranças, o qual seu aroma te remete a cuidado e a bem estar! O qual te faz sentir aconchegado com aquela vontade de ficar quieto vagando por pensamentos que só nossa mente conhece! E nada supera essas peculiaridades! Essas sensações não tem preço nem se consegue em qualquer pacotinho numa prateleira de mercado! Por isso para eleger o seu especial só tomando e experimentando todas as sensações que cada um pode te proporcionar!


Have a good Coffee!!!



2 comentários:

  1. Wau!
    Sempre achei o café uma coisa muito mais simples.

    Eu adoro o aroma do café moído. É um dos cheiros mais gratificantes da natureza!

    http://fali-vendo-me.blogspot.com

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  2. Muito bacana, eu sou apaixonada por cafés e vivo em busca de sabores para esta bebida maravilhosa.

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